O Open Banking inicia suas atividades no Brasil após cinco anos em uso no Reino Unido.
A plataforma permitirá que dados informativos de clientes de bancos sejam trocados entre empresas do setor financeiro. O BC (Banco Central) espera que com a novidade a concorrência aumente entre bancos e fintechs e consequentemente juros diminuam.
No entanto, a plataforma será inserida no mercado aos poucos divida em quatro etapas.
Posteriormente, o intuito da implementação do novo sistema no mercado brasileiro é fazer com que mais fintechs entrem no mercado e passem a concorrer com bancos, conforme citamos no trecho acima.
Sendo assim, quando os dados forem compartilhados com essa fintechs, as mesmas poderão saber quanto de juros um consumidor esta pagando em um empréstimo de determinado banco.
Ou seja, através dessas informações será possível oferecer taxas menores e fidelizar o cliente com possíveis melhores propostas.
No entanto, é preciso ressaltar que o sistema passará por quatro etapas até chegar a sua fase completa.
A equipe Diálogo Financeiro elaborou este artigo com as principais informações e dúvidas sobre a novidade. Acompanhe!
O que é Open Banking?
O sistema é uma plataforma tecnológica com termo em inglês e traduzido para o português quer dizer “banco aberto” que chega ao mercado nacional com o intuito de interligar o sistema financeiro.
Por meio das regras do BC (Banco Central) consumidores poderão autorizar as instituições financeiras a compartilharem suas informações pessoais com terceiros de maneira segura, legal e digital mediante clara autorização.
Quem participará do novo sistema?
Posteriormente, todos os bancos de médio e grande porte do país deverão participar.
Portanto, instituições classificadas como S1 na qual possui porte igual ou superior a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) ou que possuam atividade internacional relevante.
Posteriormente a classificação S2, instituição de porte inferior a 10% e/ou igual a 1% do PIB serão obrigadas a participar do Open Banking.
Essa empresas são: Bradesco, Credit Suisse, Itaú, Banco do Brasil, Santander entre outras.
Posteriormente, as demais instituições poderão ter adesão voluntária perante o sistema como, por exemplo, Pic Pay, Nubank, entre outros.
Qual a vantagem do Open Banking?
Com as informações compartilhadas entre as instituições participantes o novo sistema possibilitará, por exemplo, que consumidores possam conectar suas contas no aplicativo para que o mesmo analise sua vida financeira.
Consequentemente o mesmo passará a receber dicas sobre, sugestões de investimento ou até ofertas de serviços e produtos bem como crédito e seguro personalizados.
Sendo assim, consumidor e entidades se beneficiam do que o Open Banking tem a oferecer.
Afinal a diversidade será maior, em outras palavras haverá mais opções para o consumidor final e concorrência entre empresas.
Dúvidas frequentes
Elaboramos a seguir as principais dúvidas sobre o novo sistema. Confira!
Consumidores são obrigados e liberar seus dados pessoais?
Acima de tudo a resposta é não. As informações dos consumidores passarão a serem compartilhadas apenas com a clara e exclusiva autorização do mesmo.
E se informações forem transacionadas sem a permissão do titular?
Posteriormente, caso os dados de determinado consumidor seja compartilhado sem sua permissão o mesmo deverá procurar, primeiramente, pelo BC (Banco Central) responsável por regular o sistema.
Posteriormente, órgãos de defesa do consumidor, bem como o PROCON, Ministério Público ou até mesmo a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados).
Por meio dessas opções é possível acionar a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), pois a mesma possui função de proteção ao consumidor.
Como serão as etapas do Open Banking para funcionamento completo?
Primeiramente, as instituições que com classificação S1 e S2 poderão realizar a troca de dados gerais de cada um como, por exemplo, serviços financeiros que cada uma oferece aos seus clientes.
Nesta primeira fase será possível acessar essas informações publicamente e dados específicos de clientes não serão movimentados a princípio.
O que muda para os clientes nesta primeira fase?
Especialistas afirmam que através dessas informações gerais, será possível que o cliente a procura de serviços financeiros possa realizar uma pesquisa de tarifas e taxas bancárias que mais se encaixar ao seu perfil.
Em outras palavras, ele poderá pesquisar em vez de aceitar o que apenas seu banco tem a lhe oferecer.
E as seguintes fases?
Na segunda fase instituições já trocarão dados cadastrais além de transações de clientes dentre elas.
Lembre-se! Desde que seja permitido pelos mesmos. Depois disso, a terceira fase permitirá que clientes realizem pagamentos, transferências e até compras sem precisar acessar a internet banking de seu banco.
Tudo através de um só aplicativo.
Em suma, na quarta e última fase acontecerá por fim o compartilhamento de dados financeiros para serviços e produtos como, por exemplo, investimentos, seguros, operação de cambio e até contas salário.
Então, o que achou da novidade? Deixe seu comentário aqui e compartilhe este artigo com quem gosta de um agradável Diálogo Financeiro!